Professor, para enriquecer seu trabalho junto aos alunos de Educação Infantil, estamos colocando a sua disposição:
O objetivo do Projeto Som & Tom é enriquecer o trabalho de sala de aula por meio de sugestões de atividades que envolvem músicas. Nessas atividades, destaca-se especialmente o trabalho com a diversidade de gêneros textuais, a linguagem oral e escrita, o ritmo e a sonoridade, privilegiando em todos os momentos o lúdico no processo de ensino e aprendizagem.
Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha e subiu no meu pé
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar batata-roxa
E a formiguinha subiu na minha coxa
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar limão
E a formiguinha subiu na minha mão
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar jerimum
E a formiguinha subiu no meu bumbum
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.
Explique aos alunos que eles deverão imaginar que são funcionários de um supermercado e precisam organizar as prateleiras.
Disponha duas caixas de papelão, uma em cada canto da sala de aula. Coloque plaquinhas para indicar o tipo de produto deve ser guardado nelas: COMIDA e LIMPEZA.
Em seguida, peça aos alunos que organizem as embalagens vazias (que estarão num canto da sala) nas caixas corretas.
Depois que a arrumação for feita, informe-os de que alimentos e produtos de limpeza nunca podem ser guardados juntos, pois os componentes químicos dos produtos de limpeza podem estragar os alimentos.
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Diga-lhes que, ao fazer compras, é comum as crianças pedirem muitos itens que os adultos se recusam a levar. Explique que na maior parte das vezes os adultos não compram muitos doces e refrigerantes justamente por se preocuparem com a saúde das crianças.
Depois de os alunos emitirem opinião, comente que, numa visita ao supermercado, primeiro é preciso adquirir produtos básicos para a alimentação, como arroz, feijão, frutas e verduras. Doces, salgadinhos e refrigerantes devem ser consumidos com moderação e esporadicamente.
Em seguida, distribua folhas de papel sulfite, divididas ao meio por um traço. Peça que, de um lado, desenhem alimentos saudáveis, e do outro, guloseimas que podem ser comidas de vez em quando.
Se você acredita no claro do cometa
Igual tudo que existe aqui no nosso planeta
Mas nem tudo aqui na terra veio pra ficar
Eu posso apagar as letras da caneta
Existe coisa interessante e muito importante
Que nem mesmo o homem com a sua sabedoria consegue explicar
Porém agora eu quero falar sobre dois amigos
O vento e o ar
O vento é livre e gosta de voar
O homem não vive sem respirar
É como se tirasse um peixe do mar
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
O vento tá aqui, o vento tá lá
O vento vai embora e torna a voltar
O vento tá na terra, o vento tá no mar
Na certa ele não tem casa pra morar
O vento tá aqui, o vento tá lá
O vento vai embora e torna a voltar
O vento tá na terra, o vento tá no mar
Tá dentro de você, é só você soprar (refrão)
Eu conheço o vento há muito tempo
Ele é a sensação do calor do verão
O vento vai à festa, nas folhas da floresta
Mas se ele fica nervoso vira um furacão
Não respeita nada pela contramão
Vento traz as águas da chuva
Mas ele não tem freio e sobra nas curvas
Vento educado, vento sem-vergonha
Faz a confusão e foge da raia
Passa pela praia, depois invade as ruas
Mexendo com garotas levantando a saia
Refrão
Tem vento que é legal, tem vento que é mal
Tem vento imoral e vento normal
Existe vento grande, vento vendaval
Tem vento no Natal e no Carnaval
Tem vento estrangeiro invadindo o litoral
Virando brasileiro, vento tropical
Ele tem mistério, ele tem poder
O vento me abraça, mas você não vê
O vento não tem asas, mas sabe voar
Não usa passaporte, tá em qualquer lugar
Tá em todo lugar, tá dentro de você, é só você soprar
O vento complica o bêbado no andar, leva ele pra lá, traz ele pra cá
Derruba seu boné só pra lhe investigar
O vento é espião, sempre sabe onde você está
Levando perfume só pra te provocar
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
Refrão
Nelson do Triunfo. CD Canções do Brasil. Palavra Cantada.Distribua a cada aluno um quadrado de papel-cartão em que o ponto central e as diagonais de um cata-vento já estejam marcados no verso.
Peça a eles que desenhem e pintem à vontade o papel com lápis e canetas coloridas, enquanto escutam a música.
Em seguida, mostre aos alunos como fazer um cata-vento e ajude-os na tarefa. Todos devem cortar as diagonais até chegar a cerca de 2 centímetros do ponto central. Depois, devem dobrar as pontas alternadas (uma sim, outra não), encostando-as no centro do cartão.
Por fim, dê a cada aluno um pequeno círculo de papel-cartão e um canudo grosso. Ajude-os a colocar o círculo no centro do cata-vento e, com uma tachinha, prender o cata-vento ao canudo.
Solicite aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa com base na letra da música, falando dos benefícios do ar e do vento e, ao mesmo tempo, dos prejuízos e transtornos que ventos muito intensos podem causar.
Depois de a turma se expressar, proponha uma brincadeira para estimular os pulmões. Peça que acompanhem o começo da música assoprando devagarzinho, como se fosse um ventinho. Depois, na segunda estrofe, eles deverão soprar com mais força, como se imitassem ventos de tempestade.
Economizar água!
Sabendo usar não vai faltar
Água em nenhum lugar.
Economizar água!
Água é pra se usar
Mas sem exagerar.
Economizar água é bom!
Não deixe a torneira pingando,
Senão a água pode acabar.
Se é fácil abrir a torneira,
É muito mais fácil fechar.
Você que lava calçada
E gosta de cantar no banheiro,
A água é desperdiçada,
Acaba e custa muito dinheiro.
Por isso, é preciso:
Economizar água!
Sabendo usar não vai faltar
Água em nenhum lugar.
Economizar água!
Água é pra se usar
Mas sem exagerar.
Economizar água! (5x)
Economizar água é bom!
Explique aos alunos que a música está correta ao estimular o uso racional da água. Acrescente que nem por isso vamos ficar sujos e que é possível fazer a higiene adequada sem desperdício.
Peça que ouçam a música com atenção.
Depois, leve os alunos em fila até os lavatórios e ensine-os a abrir as torneiras, molhar as mãos e fechar as torneiras. Oriente-os a ensaboar bem as mãos, esfregando inclusive entre os dedos, para só então enxaguá-las.
Ao final, comente com eles quanta água economizaram, não deixando que ela escorresse livremente enquanto passavam o sabonete.
Verifique também se todos estão com as mãos bem limpas.
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa sobre o desperdício de água ao lavar calçadas.
Depois de eles se expressarem, explique que muita gente ainda limpa a calçada utilizando mangueira, desperdiçando litros e litros de água que poderiam ser economizados com o uso de uma vassoura.
Aproveite para lembrar que a rua é de todos e que, se ninguém jogar lixo no chão, as calçadas permanecerão limpas por mais tempo.
Em seguida, proponha uma simulação de limpeza correta das calçadas. Cada aluno vai fingir que está segurando uma vassoura e que a frente da sala de aula é uma calçada.
Todas as coisas têm nome,
Casa, janela e jardim.
Coisas não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
O Jô é Soares, Caetano é Veloso,
O Ary foi Barroso também.
Entre os que são Jorge
Tem um Jorge Amado
E um outro que é o Jorge Ben.
Quem tem apelido,
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém,
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.
Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Renato é Aragão, o que faz confusão,
Carlitos é o Charles Chaplin.
E tem o Vinícius, que era de Moraes,
E o Tom brasileiro é Jobim.
Quem tem apelido, Zico, Maguila,
Xuxa, Pelé e He-Man.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.
Solicite aos alunos que formem um círculo, sentados.
Em seguida, estimule uma conversa a respeito de sobrenomes perguntando quem sabe o próprio sobrenome. Deixem que se expressem livremente, mesmo que o que digam não corresponda exatamente à realidade.
As crianças têm muita imaginação, além de armazenar muita informação, e poderão criar ideias a respeito da origem de seus familiares e da razão de terem um ou outro sobrenome.
Isso sem contar que hoje em dia muitas crianças têm pais separados, meios-irmãos e toda a sorte de combinações de parentesco.
Depois de todos os alunos emitirem opinião, peça a eles que façam uma pesquisa com os familiares para saber quais são os sobrenomes existentes na família.
Organize a turma em dois grupos, um à direita e outro à esquerda da sala de aula. O da direita ficará responsável pelas “coisas” citadas na música, enquanto o da esquerda ficará ligado às “pessoas”.
Separe a lousa em dois campos: o da direita com o título COISAS e o da esquerda com o título PESSOAS.
Peça aos alunos que escutem atentamente a música e aumente o som.
Assim que a música terminar, pergunte alternadamente ao grupo “coisas” e ao grupo “pessoas” um termo citado na música que corresponda a seu respectivo grupo. À medida que os alunos forem falando, escreva as palavras na coluna apropriada, na lousa.
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchucu-tchucu
Até chegar no Ceará.
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchucu-tchucu
Com vontade de parar.
Cantiga.Informe os alunos que os trens já foram muito utilizados no Nordeste como meio de transporte de pessoas e cargas. Comente também que, para resgatar a memória dessa época, foi criado, em Pernambuco, o Museu do Trem.
Acesse com os alunos o site http://br.kekanto.com/fotos/museu-do-trem-de-pe (acesso em: jun. 2013) e deixe que observem as fotografias de alguns itens do acervo.
Depois de todos observarem as imagens, peça que façam um desenho livre, inspirados no que acabaram de ver.
Os desenhos não serão corrigidos. A ideia é apenas estimular a memória e a criatividade dos alunos.
Pergunte aos alunos se eles já andaram de trem e se sentiram o balanço característico desse meio de transporte, quando os vagões se deslocam sobre os trilhos.
Depois que todos falarem, esclareça que o balanço dos trens pode ser mais ou menos acentuado, dependendo do tipo de trem e de sua velocidade. Por exemplo, no metrô, que utiliza trens mais modernos e rápidos, sentimos menos o balanço do que em trens antigos utilizados em passeios turísticos.
Em seguida, peça que formem uma fila, imaginando que ela é um trenzinho. Diga que, assim que você aumentar o volume da música, o “trenzinho” caminhará pelo pátio, acompanhando o ritmo com movimentos do corpo para a esquerda e para a direita, simulando o balanço do trem.
Marmelada de banana
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo
Boneca de pano é gente
Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo
Rios de prata piratas
Voo sideral na mata
Universo paralelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo
No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa sobre o Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens.
Depois de os alunos se expressarem, explique que um dos personagens mais famosos do Sítio e de Monteiro Lobato é Emília, a boneca de pano.
Em homenagem a ela, proponha a construção, em grupo, de uma boneca.
O mais importante, nesta atividade, é a imaginação dos alunos. A boneca não precisa ficar parecida com a Emília que aparece em imagens de livros e revistas, nem lembrar as atrizes que a interpretaram. Enquanto trabalham, vocês podem conversar sobre o tema.
A atividade requer meias velhas e retalhos de tecido para fazer o corpo da boneca. Um barbante amarrado na parte superior dessa estrutura faz a separação entre a cabeça e o corpo. Também será preciso providenciar restos de lã para os cabelos, botões para os olhos e pedacinhos de feltro para a boca. Uma canetinha colorida basta para desenhar o nariz.
Comente com os alunos que as tradicionais histórias do Sítio do Picapau Amarelo foram parar na internet, e proponha que, juntos, naveguem pelo jogo on-line grátis disponível em http://jogosonlinegratis.uol.com.br/jogoonline/sitio-do-pica-pau-amarelo/ (acesso em: jun. 2013). Nele, o desafio é ajudar Emília a empurrar baús.
De onde veio o Visconde de Sabugosa?
Pergunte aos alunos se sabem a origem do termo “sabugosa”, que faz parte do nome do personagem Visconde de Sabugosa, do Sítio do Picapau Amarelo.
Depois de ouvir a todos, explique que “sabugosa” vem de sabugo, ou seja, da espiga, a estrutura em que estão presos os grãos de milho.
Aproveite para estimular uma conversa sobre a importância do milho na alimentação, fonte de fibras, carboidratos e vitaminas. Lembre-os, também, que o milho tem grande importância em culturas tradicionais, como a dos índios guaranis.
Em seguida, solicite aos alunos que pesquisem e recortem de revistas imagens de refeições ou produtos que levam milho ou seus derivados, como o fubá. Com as figuras, montem um mural na sala de aula.