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Música – áudios e projetos

Professor, para enriquecer seu trabalho junto aos alunos de Educação Infantil, estamos colocando a sua disposição:

  • várias músicas ligadas a diferentes temáticas;
  • sugestões de atividades que envolvem músicas;
  • um projeto por meio do qual você poderá desenvolver um rico trabalho de musicalização.

Projeto Som & Tom

O objetivo do Projeto Som & Tom é enriquecer o trabalho de sala de aula por meio de sugestões de atividades que envolvem músicas. Nessas atividades, destaca-se especialmente o trabalho com a diversidade de gêneros textuais, a linguagem oral e escrita, o ritmo e a sonoridade, privilegiando em todos os momentos o lúdico no processo de ensino e aprendizagem.

Maternal

Faixas do CD

1. Agora eu quero ver

Agora eu quero ver

Quem consegue me acompanhar

Mexendo a cabecinha

Muito bom, vou continuar.


Agora eu quero ver

Quem consegue me acompanhar

Mexendo as mãozinhas

Muito bom, vou continuar.


Agora eu quero ver

Quem consegue me acompanhar

Mexendo os pezinhos

Muito bom, vou continuar.


Agora eu quero ver

Quem consegue me acompanhar

Mexendo a boquinha

Muito bom, vou terminar.


João Plinta.
Primeira atividade
Vamos nos mexer

Peça aos alunos que formem um círculo e se sentem, depois explique que vocês acompanharão o ritmo e a letra da música fazendo movimentos com o corpo.

Na primeira vez, mostre como se faz, sentado no meio do círculo. Em seguida, aumente o volume da música e diga a todos que devem acompanhá-lo.

Quando a canção citar a cabeça, mexa a cabeça deslocando-a para a direita, para trás, para esquerda e, finalmente, de volta à posição normal. Quando falar das mãos, coloque os braços esticados à frente do corpo e mexa as mãos para a direita e para a esquerda. Ao ouvir a palavra pezinhos, estique as pernas e mexa os pés para a direita e para a esquerda. Por fim, quando a música citar a boca, abra e feche a boca.

Mostre a série de movimentos passo a passo, para que eles consigam imitá-lo, depois repita a atividade.

Segunda atividade
Vamos pular num pé só

Explique aos alunos que vocês vão brincar de pular num pé só.

Oriente-os a formar um círculo, do qual você também participará pulando num pé só e alternando os pés direito e esquerdo. Eles devem imitá-lo. Mude o pé a cada novo verso e também a direção do corpo: vire-se para a direita quando o pé direito estiver no chão e para a esquerda quando o pé esquerdo estiver no chão.

Se perceber que está muito fácil para a turma, você pode mudar o pé a cada dois versos.

2. Bolinha bolão

Bolinha bolão, bolinha de sabão

Vou te pegar minha bola de sabão

Bolinha bolão, na pontinha dos meus pés

Vou te pegar, minha bola de sabão

Bolinha bolão, bolinha de sabão

Bolinha bolão, sopra o vento e cai no chão.

Franklin José Heilbuth.
Primeira atividade
Vamos fazer bolinhas de sabão

Explique aos alunos que vocês vão brincar de fazer bolinhas de sabão e de assoprá-las, como se fossem o vento de que fala a música. Diga que, para isso, utilizarão a força dos pulmões inspirando, segurando o ar e então soltando-o pela boca. Avise-os de que é preciso equilibrar força e delicadeza. As bolhas de sabão são muito frágeis e podem se desfazer com o vento ou um sopro muito forte.

Distribua para cada aluno uma pequena caneca com água e detergente misturados, além de um círculo de arame com haste. Certifique-se de que o arame está bem torcido para não provocar acidentes.

Segunda atividade
Vamos fazer uma corrida de bolinhas

Explique aos alunos que a brincadeira é uma corrida em que metade da turma vai se comportar como se fosse uma bolinha de sabão e a outra metade será o sopro, o vento que empurra a bolinha para mais longe.

Organize os alunos em dois grupos iguais. Cada aluno da turma das bolinhas terá atrás dele um aluno da turma do sopro. Você aumentará o som da música e, ao dar o sinal, eles começarão a correr em dupla. Quem vai à frente tem de ficar imóvel até que o aluno de trás comece a soprá-lo. Depois, inverta as turmas. Quem era bolinha passa a ser sopro, e vice-versa.

3. Brilha, brilha, lá no céu

Brilha, brilha, lá no céu,

A estrelinha que nasceu.

Logo outra surge ao lado

Fica o céu iluminado.

Brilha, brilha, lá no céu,

A estrelinha que nasceu.


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de olhar as estrelas

Peça aos alunos que formem um círculo e depois se deitem com os pés para dentro do círculo e os braços relaxados ao lado do corpo.

Explique que todos vão imaginar que o teto da sala de aula é o céu. Acrescente que, para acompanhar a música, eles esticarão os braços, com as mãos abertas em direção ao céu imaginando que pegarão as estrelinhas que nascem.

Aumente o volume da música e repita esses mesmos movimentos de alongamento e relaxamento, verso após verso, para que os alunos possam acompanhá-lo.

Segunda atividade
Vamos cuidar do céu da boca

Pergunte aos alunos se sabem o que é céu da boca. Depois de se manifestarem, explique que céu da boca é a parte mais alta de nossa boca.

Faça então uma analogia entre o céu e suas estrelas com o céu da boca e nossos dentes. Diga aos alunos que o céu tem estrelas e nós temos dentes que, se bem cuidados, iluminam nosso sorriso.

Em seguida, peça que peguem suas escovas e leve-os até as pias onde costumam fazer a higiene após as refeições. Coloque um pouco de pasta de dentes em cada escova, explique como deve ser feita a escovação, incluindo a limpeza da língua, e diga que os bochechos com água também ajudam a deixar a boca limpa. Quando terminarem, eles devem secar as escovas e guardá-las.

4. A árvore da montanha

A árvore da montanha,

olê -i -a -ô,     Refrão


A árvore da montanha,

olê -i -a -ô.


Nesta árvore tem um galho

Ó que galho, belo galho

Ai, ai, ai, que amor de galho

O galho da árvore...


Refrão


Neste galho tem um ninho

Ó que ninho, belo ninho

Ai, ai, ai, que amor de ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Neste ninho tem um ovo

Ó que ovo, belo ovo

Ai, ai, ai, que amor de ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Neste ovo tem um pássaro

Ó que pássaro, belo pássaro

Ai, ai, ai, que amor de pássaro

O pássaro do ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Neste pássaro tem uma pena

Ó que pena, bela pena

Ai, ai, ai, que amor de pena

A pena do pássaro

O pássaro do ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...



Refrão


Nesta pena tem uma flecha

Ó que flecha, bela flecha

Ai, ai, ai, que amor de flecha

A flecha da pena

A pena do pássaro

O pássaro do ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Nesta flecha tem uma fruta

Ó que fruta, bela fruta

Ai, ai, ai, que amor de fruta

A fruta da flecha

A flecha da pena


A pena do pássaro

O pássaro do ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Nesta fruta tem uma árvore

Ó que árvore, bela árvore

Ai, ai, ai, que amor de árvore

A árvore da fruta

A fruta da flecha

A flecha da pena

A pena do pássaro

O pássaro do ovo

O ovo do ninho

O ninho do galho

O galho da árvore...


Refrão


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de ser uma árvore

Peça aos alunos que formem um círculo mantendo distância suficiente entre os outros colegas para que possam esticar os braços.

Diga que cada um deles imaginará ser uma árvore e, com movimentos, acompanhará o que a música diz. Por exemplo, quando ouvirem que a árvore tem um galho, eles podem abrir um dos braços, simbolizando esse galho.

Explique que o importante é que eles façam movimentos que acompanhem a letra e o ritmo da música. Deixe claro que cada um fará à sua maneira, sem se preocupar com certo ou errado. O importante nesta atividade é a percepção do ritmo e do prazer de movimentar o corpo ao som da música.

Segunda atividade
Vamos fazer mímica

Peça aos alunos que formem um círculo, do qual você fará parte, e fale que cada um deles deve escolher algo que é citado na música, sem dizer para ninguém o que escolheu.

Explique que um aluno por vez irá para o meio da roda quando você chamar e, por meio de mímica, mostrará aos outros o que está imitando — uma árvore, um pássaro ou uma fruta, por exemplo. O restante da turma adivinhará o que o colega está imitando.

5. Salada de frutas

Frutas gostosas encontro no pomar

Pra minha salada de frutas preparar

Uvas verdes e outras rosadinhas,

Bananas amarelas e maçãs bem vermelhinhas.

Laranja, mexerica, figo e mamão

Goiaba, manga e pera, cereja e limão

Melancia, ameixa e kiwi,

Jaca e morango e o rei abacaxi.


Pra crescer fortinho

Como frutas de montão

Fico bem saudável

E vou ser um campeão!


Pra crescer fortinho

Como frutas de montão

Fico bem saudável

E vou ser um campeão!

João Plinta.
Primeira atividade
Vamos lavar as frutas antes de comê-las

Explique aos alunos a importância das frutas na alimentação: elas fazem as crianças crescerem fortes e saudáveis.

Depois, explique que, para obter todos esses benefícios, é preciso lavar bem as mãos e higienizar as frutas antes de comê-las.

Destaque que, das plantações até chegar às feiras e aos mercados, as frutas entram em contato com a terra, passam pelas mãos de quem as colhe, separa e encaixota. Além disso, recebem poeira e poluição durante o transporte nas estradas e cidades.

Por fim, eles farão de conta que lavam uma maçã, antes de comê-la. Primeiro, distribua uma folha de papel para cada aluno. Eles deverão amassá-la fazendo uma bola que representará a maçã. Depois, estenderão os braços em frente ao corpo imaginando que ali há uma torneira aberta. Segurando a “maçã” com as mãos, vão esfregá-la, até que fique limpa e pronta para o consumo.

Segunda atividade
Vamos desenhar uma fruta

Distribua papel e giz de cera grosso coloridos para os alunos. Peça a cada um que escolha a fruta de que mais gosta e faça um desenho para representá-la.

Se algum deles disser que não gosta de fruta alguma, explique que há uma variedade muito grande delas e, se ele experimentar, encontrará algumas que agradem a seu paladar. Comente que a fruta será benéfica para a saúde dele. Enquanto isso não acontece, poderá desenhar uma das frutas citadas na música.

6. Carrocinha

A carrocinha pegou

Três cachorros de uma vez.

A carrocinha pegou

Três cachorros de uma vez.


Tra -lá -lá

Que gente é essa

Tra - lá -lá

Que gente má.


Da carrocinha pularam

Três cachorros de uma vez.

Da carrocinha pularam

Três cachorros de uma vez.


Tra - lá - lá

Tá bom à beça

Tra - lá - lá

Vamos cantar.


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos cuidar bem dos animais

Explique aos alunos que os animais, assim como nós, sentem fome, sede, frio e medo. Diga que é por isso que devemos tratar muito bem de todos eles.

Deixe que os alunos façam alguns comentários e, em seguida, diga que infelizmente muitas pessoas ainda abandonam cachorros e outros animais de estimação. Sem ter quem cuide deles, esses bichos ficam vagando pelas ruas, em busca de alimento e abrigo.

Comente que a carrocinha leva os cães para os abrigos municipais, onde eles ficam à espera de alguém que queira adotá-los.

Depois, pergunte aos alunos se alguém tem animais de estimação e como cuida deles. Deixe a turma se manifestar e, ao final, faça uma síntese da conversa destacando os bons exemplos citados pela turma.

Segunda atividade
Vamos fazer um cachorro

Explique aos alunos que a atividade consiste em fazer uma dobradura representando a cara de um cachorro.

Em seguida, distribua para cada aluno um quadrado de papel dobradura e explique o passo a passo.

1 - O quadrado deve ser dobrado ao meio, formando um triângulo.

2 - As pontas mais finas desse triângulo devem ser dobradas para a frente e para baixo, formando as orelhas.

3 - Por fim, peça aos alunos que desenhem e pintem os olhos e o focinho, dando expressão ao cachorro de papel.

Se necessário, veja imagens dessa dobradura e de outras mais no site: www.comofazerorigami.com.br/origami-de-rosto-decachorro/. Acesso em: jun. 2013.

7. Pra lá e pra cá

Tonico adora zanzar em cima do muro.

Mas quando vem aquela chuvarada,
ele se esconde embaixo do tapete da Cláudia.

Perto dos outros moradores do quintal,
Tonico parece tão grande.

Mas quando o General aparece,
Tonico fica pequeno, pequeno...


Renata Bueno. Pra lá e pra cá! São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 4, 6, 8, 10. (Coleção Recortando Histórias).
Primeira atividade
Vamos brincar de O General mandou

Converse com os alunos verificando se todos entenderam os conceitos matemáticos que aparecem na história e quem são os personagens dela. Por exemplo, pergunte se sabem o que é ficar embaixo do tapete ou quem é o General.

Depois, explique que vão brincar de obedecer ao General. Então, de acordo com o espaço disponível e os conceitos da narrativa, você vai propor situações. Se estiverem no pátio e houver um local coberto, pode dizer: “O General mandou vocês irem pra debaixo do... (toldo, marquise etc.)” ou “O General mandou todos apontarem para o lado de cima do muro”. Na sala de aula, os alunos podem procurar objetos pequenos e apontar para objetos grandes.

Segunda atividade
Vamos terminar as tarefas antes de a música acabar

Organize os alunos em três grupos, dando-lhes tarefas que devem ser executadas antes de a história terminar. Para isso, você deverá ter separado antecipadamente o material necessário.

As tarefas são, por exemplo:

  • colocar 5 lápis azuis em cima de uma carteira;
  • colocar 5 mochilas embaixo da mesa do professor;
  • colocar 5 livros dentro de uma caixa.

Depois, troque as tarefas de cada grupo, de modo que os alunos participem de todas elas.

8. Em alto-mar

Em alto-mar

Havia um marinheiro

Com sua guitarra

Gostava de tocar

Mas veio uma ondinha

Levou sua guitarrinha

E o marinheiro

Não pode mais tocar

Em alto-mar.


ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta 2. São Paulo: Caramelo, 2000. p. 40.
Primeira atividade
Vamos tocar instrumentos musicais

Pergunte aos alunos se eles se lembram do nome do instrumento que o marinheiro tocava e se conhecem outros instrumentos musicais. Depois de se manifestarem, proponha uma brincadeira, em que eles imitarão artistas de uma banda.

Cada um deverá escolher um instrumento — por exemplo, guitarra, violão, piano, bateria etc. — e acompanhar a música tocando esse instrumento imaginário.

Segunda atividade
Vamos imitar as ondas do mar

Diga aos alunos que o mar forma ondinhas, como as citadas na música, e também ondas muito grandes, como aquelas em que os surfistas profissionais exibem suas habilidades de equilíbrio.

Proponha então uma brincadeira, em que vocês acompanharão a música imitando o movimento de ondas com os braços, sem perder o equilíbrio. Você mostra como se faz movimentando os dois braços em frente ao corpo, para cima e para baixo, e colocando as mãos em concha e espalmadas, de modo que formem ondulações no ar. Deixe que os próprios alunos escolham se querem formar ondas pequenas ou grandes, o importante é que eles acompanhem o ritmo da música e procurem não perder o equilíbrio ao movimentar os braços.

9. O fusquinha da Rosinha

O fusquinha da Rosinha

Era amarelo, cor de caramelo

Na subida não andava

Na descida disparava

Ele afogava, ele afogava

Ele afogava, ele afogava

E o fusquinha era da Rosinha!


O fusquinha da Rosinha

Era vermelhinho, cor de moranguinho

Na subida não andava

Na descida disparava

Ele afogava, ele afogava

Ele afogava, ele afogava

E o fusquinha era da Rosinha!


O fusquinha da Rosinha

Era azulzinho, cor de céu limpinho

Na subida não andava

Era vermelhinho, cor de moranguinho


Na descida disparava

Ele afogava, ele afogava

Ele afogava, ele afogava

E o fusquinha era da Rosinha!


O fusquinha da Rosinha

Era verdinho, cor de um sapinho

Na subida não andava

Na descida disparava

Ele afogava, ele afogava

Ele afogava, ele afogava

E o fusquinha era da Rosinha!


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos empurrar o fusquinha da Rosinha

Organize os alunos em quatro filas, quatro grupos. Um vai ser o grupo do fusquinha cor de caramelo; o outro, do fusquinha cor de moranguinho; o terceiro, do fusquinha azulzinho e o último, do fusquinha verdinho.

Dê um pequeno cobertor ou manta ao primeiro aluno de cada fila. Esses alunos fingirão ser o fusquinha da Rosinha. Explique que eles devem se sentar sobre os cobertores ou mantas, deixando as pontas livres para que os outros alunos da equipe possam ajudá-los a se locomover.

Explique que é preciso muito cuidado ao puxar os “fusquinhas”, para que ninguém se machuque. O momento em que cada grupo participará ativamente da brincadeira será dado pela letra da música.

Aos grupos que aguardam a vez, peça que permaneçam sentados.

Depois, troque as cores dos grupos e repita a brincadeira.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre os passeios de carros

Pergunte aos alunos se costumam passear de carro e se gostam disso. Depois de a turma se manifestar, pergunte se esses passeios costumam ser feitos nas cadeirinhas apropriadas. Depois que eles responderem, destaque a importância de crianças, como eles, viajarem no banco de trás dos automóveis, sentadas nas cadeirinhas adequadas e presas pelo cinto de segurança.

Explique a tranquilidade que esses cuidados proporcionam e sugira que eles se imaginem num carro em movimento, protegidos pelos equipamentos de segurança citados, e acompanhem a música balançando o corpo para a direita e para a esquerda, ritmicamente.

10. Vem brincar

A hora é agora

Você sabe vem pra cá

Se não sabe está na hora

De aprender para brincar.


É hora de movimento

Vem o corpo remexer

Balançando o esqueleto

É muito fácil aprender.


Um, dois, três, quatro e cinco

Bato as mãos e bato os pés

Seis e sete, oito e nove

Dou um pulo, agacho e é dez!


João Plinta.
Primeira atividade
Vamos cantar e contar

Peça aos alunos que formem uma fila, como um trenzinho, para acompanhar a canção cantando, batendo palmas, batendo os pés no chão, pulando e agachando-se, de acordo com as instruções da letra.

Você deve mostrar como se faz e ficar na frente da fila para que eles o imitem. Todos vão caminhar mexendo-se no ritmo da música. Quando ouvirem “bato as mãos e bato os pés”, deverão bater mãos e pés, nessa sequência. Continuarão cantando e se preparando para dar um pulo. Depois, vão se agachar e terminar a atividade saltando novamente, com os braços abertos e gritando: “dez!”.

Depois, repita a música e inverta a ordem da fila, ou seja, faça com que o último aluno seja o primeiro.

Segunda atividade
Vamos aprender a contar

Peça aos alunos que formem um círculo e depois se sentem mantendo uma pequena distância dos outros colegas.

Distribua dez lápis para cada um, que eles deverão colocar à direita do corpo. Explique a todos que vão cantar acompanhando a música. Quando a letra indicar a contagem de 1 a 5, colocarão um lápis à sua frente a cada número que for cantado. Vão fazer a mesma coisa quando começar a contagem de 6 a 9. No final da música, todos gritarão “dez!”, colocando o último lápis com os outros.

Faça parte do círculo e tenha dez lápis com você para servir de modelo aos alunos.

11. Na tribo eles vivem

Na tribo eles vivem comendo raiz

Caçando e pescando, guerreando feliz

A oca é a morada, cacique é o guerreiro

A taba é a aldeia, pajé é o feiticeiro

Deus é Tupã, a Lua é Jaci

A língua que eles falam é tupi -guarani!

João Plinta.
Primeira atividade
Vamos falar sobre os índios

Conte aos alunos que os índios conhecem muito bem a natureza, por viverem diretamente em contato com ela. Diga que tomar banho em cachoeiras ou caminhar pela mata não é um programa de férias para as crianças indígenas, mas uma atividade cotidiana.

Explique que a cultura indígena é muito rica e que muitos de nossos costumes foram herdados dela. Comente também que há povos indígenas que falam uma língua diferente da nossa.

Deixe que os alunos se manifestem entre uma explicação e outra, atento a possíveis falas preconceituosas, que você poderá corrigir destacando que a cultura indígena é apenas diferente da nossa. Enfatize que conviver, trocar experiências e aprender com o que é diferente de nós torna a vida muito melhor.

Segunda atividade
Vamos fazer animais com massa de modelar

Explique aos alunos que os índios observam bastante as plantas e os animais. Comente que, por isso, muitas vezes os objetos que os índios fabricam apresentam figuras de animais.

Depois, distribua massa de modelar de diversas cores para cada aluno e sugira que eles imaginem serem indiozinhos representando animais por meio da arte. Peça, então, que se lembrem dos animais com os quais convivem ou que já viram, ao vivo ou por meio de imagens, e tentem reproduzi-los com o material que receberam.

O mais importante nesta atividade é o exercício da imaginação e da coordenação motora, não o resultado estético.

12. Festa de São João

Eu vou dançar na festa de São João

Laço de fita e chapéu na mão

Agora rodo e cumprimento assim

Se você quer aprender

Então olhe para mim.

Eu bato o pé

Eu bato a mão

Viva São Pedro,

Santo Antônio e

São João.


ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta 2. São Paulo: Caramelo, 2000. p. 78.
Primeira atividade
Vamos dançar na Festa de São João

Divida os alunos em dois grupos, um de frente para o outro.

Conte que as Festas Juninas têm esse nome porque são comemoradas no mês de junho. Diga que, para participar dessas festas, muitas pessoas se fantasiam com trajes típicos, como vestidos de chita, camisas xadrez e chapéu de palha.

Peça aos alunos que imaginem que estão numa Festa Junina e acompanhem a música seguindo as instruções da letra: rodando, cumprimentando, batendo o pé no chão e batendo palmas.

Você deve mostrar como se faz ficando em frente de um dos alunos.

Observação: se o número de alunos for par, faça os movimentos sozinho ao lado da turma. Se for ímpar, você fica como parceiro de dança de um dos alunos.

Segunda atividade
Vamos conhecer as comidas típicas das Festas Juninas

Diga aos alunos que, além da música e das roupas, não podem faltar as comidas típicas nas Festas Juninas.

Pergunte se já foram a uma festa como essa e o que comeram por lá. Depois de se manifestarem, explique que tudo é muito gostoso e pode ser consumido de vez em quando e sem exageros, como os diversos doces.

No entanto, destaque que alguns alimentos oferecidos nas festas são muito saudáveis, portanto podem e devem ser consumidos no dia a dia. Um exemplo é o milho, cozido ou assado, e a batata-doce, boas fontes de energia, ou seja, servem para as crianças terem muita disposição, inclusive para as brincadeiras.

Na sequência, distribua papel e giz de cera grosso e peça que, ouvindo a música, eles desenhem a comida típica de Festa Junina de que mais gostam.

13. Borboletinha

Borboletinha

Tá na cozinha

Fazendo chocolate

Para a madrinha.


Poti, Poti

Perna de pau

Olho de vidro

E nariz de pica-pau.

Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de imitar uma borboleta

Peça aos alunos que fiquem em pé, com as pernas semiflexionadas, e abram os braços, também semiflexionados, como se fossem asas.

Em seguida, ao som da música, mostre como fazer a imitação: movimente os braços para cima e para baixo e, ao mesmo tempo, flexione mais as pernas, como se estivesse quase agachando e voltando à posição inicial. Faça isso acompanhando o ritmo da música.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre o pica-pau

Pergunte aos alunos se eles conhecem a ave chamada pica-pau.

Depois de se manifestarem, provavelmente citando o personagem Pica-Pau dos desenhos animados, explique que esse é o nome dado a diversas aves que têm como característica principal martelar fortemente o tronco de árvores com o bico, fazendo barulho. E diga que esse pássaro foi escolhido como personagem justamente em razão dessa característica.

Estimule a curiosidade dos alunos perguntando se eles sabem por que o pica-pau bate com o bico, que é muito forte e comprido, no tronco das árvores.

Depois de responderem, explique que uma das razões é a obtenção de alimento, pois os pica-paus comem insetos e larvas que vivem escondidos nos troncos. Acrescente que os pica-paus também abrem buracos nos troncos para servirem de ninho e abrigo a seus filhotes.

14. Vagarinho

Vagarinho, vagarinho

Fecha o olho no seu ninho

E o sono vai chegar

E o sono no escurinho

Vagarinho, vagarinho

Põe o mundo pra sonhar.

Paulo Tatit e Edith Derdyk. CD Canções de Ninar – Palavra Cantada.
Primeira atividade
Vamos nos lembrar do que é preciso fazer para ter um bom sono

Coloque a canção de ninar bem baixinho.

Pergunte aos alunos o que é preciso fazer para ter um sono tranquilo.

Depois de eles se manifestarem, explique-lhes que é necessário diminuir o ritmo antes de dormir, ou seja, fazer as últimas atividades do dia lentamente, pois, se estiverem pulando e correndo, certamente não conseguirão dormir rapidamente.

Portanto, antes de ir para a cama, é preciso relaxar. Para isso, aconselhe-os a ouvir músicas tranquilas, como a canção de ninar que estão escutando, a tomar um banho morno e a deixar a sujeira acumulada durante o dia fora da cama.

Algumas condições básicas também são importantes; entre elas, roupas de cama e pijamas limpos, confortáveis e adequados ao clima, e ambiente escuro ou na penumbra.

Segunda atividade
Vamos relaxar

Peça aos alunos que se sentem confortavelmente em suas carteiras, com as pernas e os braços relaxados, sem agasalhos apertados ou qualquer coisa que atrapalhe a respiração.

Explique que uma ótima maneira de relaxar, depois de um dia agitado, com muitas brincadeiras, é respirar profundamente, e eles poderão fazer isso em casa, deitados na cama, antes de dormir.

Na sala de aula, vão apenas semicerrar os olhos e inspirar, enchendo bem os pulmões de ar e segurando a respiração, enquanto contam até dez. Depois, soltarão o ar lentamente contando até dez outra vez.

15. Nana, neném

Nana, neném

Que a cuca vem pegar

Papai foi pra roça

Mamãe foi trabalhar.


Desce, gatinho

De cima do telhado

Para ver se meu filhinho

Dorme um sono sossegado.


Desce, gatinho

De cima desse muro

Para ver se meu filhinho

Dorme um sono bem seguro.


Desce, gatinho

Larga de tanto tropel

Para ver se meu filhinho

Sonha com Mamãe do Céu.

Cantiga de ninar do folclore cearense.
Primeira atividade
Vamos brincar de imitar um gatinho

Pergunte aos alunos quais são as principais características de um gato.

Depois de eles se manifestarem, explique que uma das principais características dos gatos é a extrema agilidade e flexibilidade.

A seguir, peça que formem um círculo e imitem um gatinho se espreguiçando.

Aproveite a brincadeira para mostrar os benefícios de se espreguiçar e alongar logo pela manhã, a fim de garantir boa disposição e musculatura aquecida para as brincadeiras do dia.

Segunda atividade
Vamos desenhar um gatinho e um neném

Distribua papel e lápis coloridos para os alunos.

Explique-lhes que os gatos são muito curiosos e que o gatinho da música vai descer do telhado para espiar o neném dormindo.

Peça que desenhem essa cena.

O desenho deve ser livre, sem nenhum tipo de correção, para que eles desenvolvam a criatividade.

16. Bicho-papão

Bicho-papão

Saia do telhado

Deixe este menino

Dormir sossegado.


Bacia de ouro

Lavada com sabão

Lave este menino

E vista o seu roupão.


Toalha de ouro

Bordada com filó

Enxugue este menino

E leve pra vovó.

Cantiga de ninar do folclore capixaba.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre pesadelos

Pergunte aos alunos se eles costumam ter pesadelos.

Depois de se manifestarem, explique que todos nós sonhamos, e que os pesadelos são os sonhos em que acontecem situações desagradáveis, das quais não gostamos ou sentimos medo.

Diga também que, para espantar o medo, é preciso lembrar que o pesadelo é apenas fruto de nossa imaginação e de nossas preocupações. Como um filme ruim, ele acaba quando acordamos.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre os telhados

Pergunte aos alunos se eles sabem o que é um telhado e para que ele serve.

Depois de se manifestarem, explique que o telhado é a cobertura de casas e edifícios e serve para proteger o interior das edificações do sol, da chuva e do vento.

Comente que os telhados bem construídos sempre têm uma inclinação para que a água da chuva escorra, em vez de ficar acumulada sobre eles. Se durante as chuvas ou depois delas a água pingar dentro de casa, é sinal de que alguma telha saiu do lugar ou está quebrada.

17. Cachinhos Dourados e os três ursos

Muito longe daqui, num lugar encantado, vivia uma linda camponesa de cabelos loiros e cacheados. Seu nome era Cachinhos Dourados.

Certa manhã de primavera, Cachinhos Dourados resolveu passear pela floresta.

Distraída, pulando e cantando alegremente, nem se deu conta de haver entrado em um caminho desconhecido.

Do outro lado, em uma linda casinha, uma família de ursos se preparava para comer. Mamãe Ursa, de panelão na mão, colocava nos pratos o mingau que acabara de fazer.

Como o mingau estava muito quente, a família resolveu sair para passear durante o tempo necessário para o mingau esfriar.

Enquanto isso...

Cachinhos Dourados deu de cara com a casa dos três ursos e, curiosa que era, espiou pela janela.

— Que casinha mais linda! Quem será que mora aqui?

Não vendo ninguém ali, abriu a porta e, pé ante pé, entrou. Ficou muito espantada com o que viu.

Ali tudo era certinho e bem-arrumado. O prato grande do Papai Urso, o prato médio da Mamãe Urso e o prato pequeno do Bebê Urso. As colheres também correspondiam ao tamanho de cada membro da família.

O cheiro estava bom e a menina, com fome, provou um tantinho de cada prato, mas, como a fome apertava, ela não resistiu e, sentada na cadeirinha do ursinho, comeu todo o mingau da pequena tigela. Cansada e com sono, foi para o quarto e se surpreendeu ao ver as três camas muito limpas e bem-arrumadas. Sentou-se na cama grande do Papai Urso, depois na cama média da Mamãe Ursa e, finalmente, na cama pequena do Bebê Urso, adormecendo rapidamente.

Quando os três ursos chegaram, assustaram-se ao perceber que alguém estivera ali. Correram logo para o quarto e, com muito medo, viram a menina dormindo.

Quando o Bebê Urso percebeu que haviam comido todo seu mingau, começou a chorar com tal força que seus berros fizeram Cachinhos Dourados acordar. Ela levou o maior susto, saiu correndo, passou pelos ursos feito um raio e acabou derrubando o balde de água que estava bem no meio do caminho. Foi a maior confusão.

Acontece que a família de ursos era bem tranquila e acalmou a menina. Todos riram muito do ocorrido antes de se despedirem com um largo sorriso.

Cachinhos Dourados voltou para casa feliz por ter feito novos amigos e por ter aprendido a ter mais juízo e nunca mais entrar onde não fosse convidada.

Recontado por Augusta Schimidt.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre arrumação

Pergunte aos alunos por que devemos arrumar a casa e sempre guardar os brinquedos e demais objetos.

Depois de se manifestarem, explique que uma das razões para manter tudo organizado é que sobra mais tempo para as atividades do dia a dia e para a diversão.

Viver no meio da bagunça significa perder muito tempo à procura de objetos de que necessitamos. Além disso, nessa situação, é muito mais fácil que os pertences se quebrem ou sejam danificados.

Segunda atividade
Vamos arrumar nosso material

Peça aos alunos que tirem o que há dentro de suas mochilas e coloquem tudo sobre as carteiras.

Em seguida, solicite que arrumem os objetos nas mochilas, sem deixar de dobrar as roupas e colocar os lápis dentro dos estojos, cada coisa em seu lugar.

Se na sala de aula houver um espaço ou armário onde os brinquedos possam ser guardados, os alunos podem arrumar o local, sob sua orientação. Você diz o que pegar e onde colocar, depois chama um aluno por vez para executar cada tarefa.

18. Canto do povo de um lugar

Todo dia

O Sol levanta

E a gente canta

O Sol de todo o dia.


Fim da tarde

A terra cora

E a gente chora

Porque finda a tarde.


Quando a noite

A Lua mansa

E a gente dança

Venerando a noite.

Canto do povo de um lugar. Caetano Veloso. Uns Produções Artísticas Ltda. (Adm. por Warner Chappell Edições Musicais Ltda.). Todos os direitos reservados.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre o nascer do Sol e o despontar da Lua no céu

Pergunte aos alunos se eles sabem quando o Sol nasce e quando a Lua desponta no céu.

Depois de se manifestarem, explique que o Sol nasce, ou se levanta, como diz a música, ao amanhecer.

Com a luz do Sol, o céu fica claro, inaugurando a chegada de um novo dia, que pode simbolizar a esperança, por isso a música diz: “E a gente canta o Sol de todo o dia”.

A seguir, explique que costumamos ver a Lua despontar no céu à noite e que ela tem quatro fases – cheia, minguante, nova e crescente –, que se alternam ao longo de um mês. Acrescente que vamos vê-la aparecer mais cedo ou mais tarde, mais luminosa ou menos luminosa, dependendo da fase em que se encontra.

Segunda atividade

Vamos desenhar o Sol e a Lua

Distribua duas folhas de papel e lápis coloridos para cada aluno.

Coloque a música e peça aos alunos que, enquanto a ouvem, desenhem o Sol nascendo, numa das folhas, e a Lua subindo ao céu, na outra.

Deixe que eles desenhem à vontade, sem impor formas ou cores consideradas corretas. O importante aqui é que usem a criatividade e expressem o que lhes inspiram o tema e a música.

19. O dia e a noite

Muito tempo atrás, bem lá no alto do céu, onde é tudo escuro e muito frio, havia o Sol, um superastro jovem que possuía raios poderosos capazes de iluminar o céu. Ele não gostava de ficar sozinho, por isso chamou alguns planetas para ficar perto dele. Desta forma, além de ter sempre a companhia dos novos amigos, os planetas, o Sol também podia cuidar deles, aquecendo-os com seu calor e também os iluminando.

Entre os planetas que ficaram próximos do Sol, um era redondo como uma bola e da cor azul, esse era o planeta Terra, o mundo em que vivemos e que se tornou o planeta mais querido do Sol.

Contudo, apesar de gostar de ficar correndo pelo céu, em volta do Sol, a Terra sempre se mantinha na mesma posição, com apenas um lado virado para ele. Por causa disso, sua parte da frente sempre ficava muito iluminada e a de trás, sempre na escuridão.

Certo dia, a Terra começou a ficar cansada, pois sempre havia o brilho do Sol em seus olhos, e não conseguia dormir, então resolveu perguntar para o Sol:

— Meu amigo Sol, será que você não poderia parar de brilhar um pouquinho para eu poder dormir? Estou com tanto sono...

E o Sol respondeu:

— Puxa, amiguinha Terra, infelizmente, eu não posso parar de brilhar, pois não consigo controlar os meus super-raios.

Desta forma, a Terra resolveu mudar de posição e girou um pouco. Ao fazer isso, viu que o céu começou a escurecer, até que ficou totalmente negro e, para sua surpresa, no lugar do Sol, apareceram a Lua e as estrelas. Ela ficou muito feliz, sorriu para as novas amigas prateadas que tinham uma luz bem suave e finalmente pôde dormir um sono tranquilo...

Assim que acordou, a Terra continuou girando até ficar novamente virada para o Sol. Ela nunca mais parou de girar, pois percebeu que fazendo isso conseguia brincar e também descansar. Foi assim que surgiram os dias e as noites.

Por isso, não devemos ter medo do escuro, pois a luz do Sol nunca deixa de existir. Quando anoitece onde estamos, significa apenas que o Sol foi brilhar em outra parte do nosso planeta e, basta dormir um soninho bem gostoso, que rapidinho outro dia chegará.

Andra Valladares.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre o medo do escuro

Pergunte aos alunos se sentem medo do escuro. Depois de se manifestarem, explique que o escuro é apenas a ausência de luz e que, por si só, não representa perigo.

Acrescente que o perigo existe apenas se, por exemplo, alguém se aproveita da escuridão para nos dar um susto.

Nas cidades, as ruas são iluminadas à noite para que as pessoas possam, por exemplo, voltar para casa ou ir para algum compromisso com mais segurança.

A iluminação dentro de casa também é importante para que possamos nos movimentar sem o risco de cair ou de sofrer outros acidentes.

Segunda atividade
Vamos desenhar uma rua bem iluminada

Distribua papel e lápis de cor para todos os alunos e peça que desenhem uma rua bem iluminada.

Eles poderão desenhar o que quiserem, o importante é que destaquem a iluminação, deixando assim a rua segura para quem transitar por ela. Sugira o desenho de postes na calçada e lâmpadas na frente das casas e dos prédios. O objetivo é que eles associem iluminação à segurança. Por isso, você não deve corrigir os desenhos, apenas estimulá-los a fazer a atividade.

20. Os dedinhos

Polegares

Polegares

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam

Eles se saúdam

E se vão

E se vão.


Indicadores

Indicadores

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam

Eles se saúdam

E se vão

E se vão.


Dedos médios

Dedos médios

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam

Eles se saúdam

E se vão

E se vão.

Anelares

Anelares

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam

Eles se saúdam

E se vão

E se vão.


Dedos mínimos

Dedos mínimos

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam


Eles se saúdam

E se vão

E se vão.


Todos os dedos

Todos os dedos

Onde estão?

Aqui estão

Eles se saúdam

Eles se saúdam

E se vão

E se vão.

Yorrana Plinta.
Primeira atividade
Vamos desenhar nossos dedos

Distribua uma folha de papel e lápis preto para cada aluno.

Peça que coloquem a mão esquerda sobre o papel e contornem a mão e cada dedo com o lápis.

Depois, eles deverão repetir esse processo do outro lado da folha, agora colocando a mão direita sobre o papel.

No final, pergunte-lhes se sentiram mais ou menos dificuldade para desenhar a mão esquerda ou a direita.

Explique que existem pessoas destras, que escrevem, desenham e fazem diversas atividades com a mão direita; as chamadas canhotas, que utilizam a mão esquerda; e as ambidestras, ou seja, aquelas que conseguem executar, com a mesma facilidade, qualquer atividade com as duas mãos. É mais comum encontrarmos pessoas destras.

Segunda atividade
Vamos fazer nossos dedos se cumprimentarem

Distribua canetinhas hidrocor coloridas para os alunos e peça que desenhem carinhas alegres na ponta de cada dedo.

Depois, solicite que se juntem em pares e façam os dedos se cumprimentarem: polegar com polegar, indicador com indicador, e assim por diante. Eles podem, inclusive, simular diálogos entre os dedos.

21. Coelhinho

De olhos vermelhos

De pelo branquinho

De orelhas bem grandes

Eu sou coelhinho.


Sou muito assustado

Porém sou guloso

Por uma cenoura...

Já fico manhoso.


Eu pulo pra frente

Eu pulo pra trás

Dou mil cambalhotas

Sou forte demais.


Comi uma cenoura

Com casca e tudo

Tão grande ela era,

Fiquei barrigudo.

Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de imitar um coelho

Peça aos alunos que imitem um coelho de acordo com as instruções da música; ressalte que só não poderão, nesse momento, dar cambalhotas.

Primeiro, você mostra como se faz: quando a música citar os olhos vermelhos, aponte para os olhos; quando for a vez dos pelos, passe as mãos sobre os braços; depois dê pulos leves, abra a boca e faça gestos com as mãos como se estivesse jogando muita comida para dentro dela, ou seja, gestos típicos de um guloso.

Quando começar a terceira estrofe, dê um pulo para a frente e outro para trás. Na hora das cambalhotas, faça movimentos circulares de uma das mãos em torno da outra. Em seguida, bata no peito, simbolizando a força; faça gestos com a boca, como se estivesse mastigando uma cenoura; e, por fim, estufe o peito e a barriga.

Segunda atividade
Vamos dar cambalhotas

Esta é uma atividade que as crianças adoram, mas a turma deve ser pequena (caso contrário, organize-a em grupos) e o acompanhamento, cuidadoso, a fim de evitar acidentes.

Para fazer o exercício com segurança, você precisará de colchonetes, em que as crianças costumam tirar uma soneca, ou de uma sala com tatames. Para evitar danos à coluna ou tombos, não se deve improvisar e fazer o exercício no chão. Nessa idade, as crianças são bem flexíveis, mas é bom tomar os cuidados necessários. Peça ajuda ao professor de Educação Física.

Os alunos ficarão agachados sobre o colchonete ou tatame, com os pés juntos. Em seguida, encostarão o queixo no peito, colocarão as mãos e a cabeça apoiadas sobre o colchonete, ou tatame, e darão impulso com os pés jogando o corpo para a frente da cabeça.

A brincadeira pode ser repetida várias vezes, dependendo do tempo disponível e da animação da classe.

22. 1, 2 feijão com arroz

Um, dois,

Feijão com arroz;

Três, quatro,

Feijão no prato;

Cinco, seis,

Feijão inglês;

Sete, oito,

Comer biscoito;

Nove, dez,

Comer pastéis.

Parlenda.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre feijão com arroz

Pergunte aos alunos se estão acostumados a comer feijão com arroz e quais as propriedades desses alimentos.

Depois de se manifestarem, explique que feijão com arroz é uma comida tipicamente brasileira.

Informe que o arroz e o feijão nos dão energia para desenvolver as atividades do dia a dia, como estudar e brincar.

Explique ainda que existem diversos tipos de feijão e que o inglês, citado na música, é apenas um deles: há o preto, o branco, o rosa e o carioquinha, entre outros.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre pastéis e outras frituras

Pergunte aos alunos se costumam comer pastéis e outras frituras.

Depois de se manifestarem, explique que, embora as frituras sejam alimentos em geral muito apetitosos, não devem fazer parte do cardápio diário, pois são muito gordurosas.

Para uma alimentação saudável, é necessário que ela seja equilibrada, por isso as frituras devem ser ingeridas em pequena quantidade, de preferência complementando refeições em que estejam presentes arroz, feijão, verduras e legumes. Esses alimentos são ricos em fibras, que ajudam o organismo a não absorver a gordura excessiva das frituras.

23. Fui à lata de biscoito

Fui à lata de biscoito

Tirei um

Tirei dois

Tirei três

Tirei quatro

Tirei cinco

Tirei seis

Tirei sete

Tirei oito

Tirei nove

Tirei dez.

Parlenda.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre biscoitos e outras guloseimas

Pergunte aos alunos se costumam comer biscoitos ou outras guloseimas industrializadas, como salgadinhos, balas e chocolates.

Depois de se manifestarem, explique que esses produtos podem ser consumidos eventualmente e em pequena quantidade, para que não provoquem problemas de saúde.

Diga que os produtos industrializados não devem ser a base da alimentação, porque em geral contêm sal e açúcar em excesso, além de corantes e conservantes.

Lembre-os também de que o consumo de doces entre as refeições provoca cáries. Então, o melhor é comê-los só como sobremesa e, logo em seguida, escovar os dentes.

Segunda atividade
Vamos separar pequenas porções de biscoitos

Distribua dez quadradinhos de papel e lápis coloridos para cada aluno.

Peça aos alunos que desenhem um biscoito em cada quadradinho de papel.

Depois, eles deverão, acompanhando a música, separar os biscoitos em porções de duas unidades. “Tirei um, tirei dois” equivale a uma porção; “Tirei três, tirei quatro” equivale a outra porção, e assim por diante, até completarem cinco porções.

A seguir, explique que dividir biscoitos e outras guloseimas em pequenas porções – e ingerir apenas uma porção por vez mastigando bem e sentindo o sabor, em vez de devorar pacotes inteiros sem perceber – é uma maneira inteligente de comer tudo de que gostamos, sem exagerar.

24. O cravo e a rosa

O cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O cravo saiu ferido

E a rosa despedaçada.


O cravo ficou doente

A rosa foi visitar

O cravo teve um desmaio

E a rosa pôs-se a chorar.


Um vaso com tantas flores

Não sei qual escolherei

Aquela que mais estimo

Com ela me casarei.

Cantiga.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre brigar e fazer as pazes

Pergunte aos alunos se já brigaram com alguém e mais tarde fizeram as pazes.

Depois de se manifestarem, explique que, por mais que gostemos dos amigos e dos familiares, às vezes ocorrem desentendimentos, porque as pessoas são diferentes e pensam diferente também. Embora todo mundo brigue de vez em quando, é importante fazer as pazes.

Explique que muitas vezes brigamos com alguém só por orgulho, para não “dar o braço a torcer”. No entanto, tomar a iniciativa para buscar o entendimento nos livra de mágoas, ressentimentos, e pode fortalecer ainda mais os laços de amizade.

Segunda atividade
Vamos desenhar flores

Distribua folhas de papel e lápis coloridos aos alunos.

Pergunte se conhecem cravos e rosas.

Depois de se manifestarem, diga que, além de cravos e rosas, flores facilmente encontradas nas floriculturas, existem milhares de outros tipos que podemos observar nos jardins ou na natureza, em campos e florestas. Flores com perfume ou sem perfume, de todos os formatos, tamanhos e cores.

Comente que as flores têm vida e embelezarão nossa casa por muito mais tempo se, em vez de colocadas na água, forem plantadas nos vasos e receberem alguns cuidados.

Peça aos alunos que desenhem flores – pode ser uma só ou várias flores no vaso, um jardim de flores ou um campo florido. A ideia é estimular a criatividade e despertar o gosto pela beleza delas.

25. Um elefante incomoda muita gente

Um elefante incomoda muita gente.

Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais.

Dois elefantes incomodam muita gente.

Três elefantes incomodam, incomodam, incomodam muito mais.


Três elefantes incomodam muita gente.

Quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais.

Quatro elefantes incomodam muita gente.

Cinco elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais.


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de imitar um elefante

Peça aos alunos que se sentem em círculo e pergunte-lhes se já viram um elefante.

Depois de se manifestarem, exponha algumas características desse animal, como ser muito pesado e herbívoro, além de ter uma tromba com a qual faz muitas coisas: alimenta-se, pega objetos – como fazemos com os braços – e joga água sobre o corpo, numa espécie de banho. Esclareça que os elefantes não bebem água pela tromba, e sim pela boca.

Em seguida, peça aos alunos que imitem um elefante.

Segunda atividade
Vamos fazer uma fila de elefantes

Explique aos alunos que o incômodo que a música provoca tem relação apenas com o tamanho dos elefantes, que realmente atrapalhariam se estivessem numa casa, na escola ou no meio da rua. Enfatize que trazê-los para o ambiente urbano é uma atitude totalmente errada.

O ambiente natural dos elefantes são as savanas da África e as florestas da Ásia, onde podem andar livremente muitos e muitos quilômetros por dia, sem incomodar ninguém.

Em seguida, leve-os ao pátio e peça que, acompanhando a música, formem um “trenzinho”. Inicie a brincadeira com um aluno e, a cada número cantado, coloque mais um aluno no final do “trenzinho”.

A brincadeira acaba depois que todos estiverem no trem e tiverem dado uma volta completa pelo pátio.

26. A galinha do vizinho

A galinha do vizinho

Bota ovo amarelinho.

Bota um,

Bota dois,

Bota três,

Bota quatro,

Bota cinco,

Bota seis,

Bota sete,

Bota oito,

Bota nove,

Bota dez!

Parlenda.
Primeira atividade
Vamos falar sobre vizinhos e cidadania

Pergunte aos alunos se têm vizinhos e como é a convivência com eles.

Depois de se manifestarem, explique que, mesmo que não tenhamos amizade com os vizinhos, é importante respeitá-los e manter uma boa relação com eles, para que todos vivam em paz.

Cite algumas ações cotidianas que demonstrem uma atitude cidadã e a intenção de buscar um dia a dia tranquilo para todos. Por exemplo, não fazer barulho fora de hora para não atrapalhar o descanso dos outros e manter a casa limpa para não atrair insetos e outros bichos para a redondeza.

Segunda atividade
Vamos desenhar os ovos da galinha

Pergunte aos alunos se já viram um ovo.

Depois de se manifestarem, explique que as galinhas botam os ovos e que, depois de chocados, saem pintinhos de dentro deles. Diga que a galinha choca, ou seja, protege os ovos com o calor do corpo, até que os pintinhos fiquem completamente formados e comecem a bicar a casca dos ovos para sair. Mostre-lhes que as galinhas são boas mães, pois protegem seus filhotes abrigando-os sob as asas a qualquer sinal de perigo.

Explique que a música cita o ovo amarelinho, mas que há ovos de vários tamanhos e cores, por exemplo, brancos ou avermelhados, dependendo da raça da galinha.

Em seguida, peça que desenhem uma galinha com seus pintinhos. O objetivo é fazê-los pensar no que foi explicado e estimular a criatividade.

27. A canoa virou

A canoa virou

Por deixá-la virar

Foi por causa da Maria

Que não soube remar.


Se eu fosse um peixinho

E soubesse nadar

Eu tirava a Maria

Lá do fundo do mar.


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de remar

Pergunte aos alunos se já viram remadores.

Depois de se manifestarem, explique que é preciso empurrar uma canoa ou um barco com os remos (caso não tenham motores) para que eles avancem na água.

A pessoa que estiver remando deverá movimentar o remo do lado direito e do esquerdo da embarcação ao mesmo tempo. Caso haja mais remadores, é preciso que eles façam esses movimentos sincronizadamente: todos deverão remar juntos. Se cada um fizer o que quiser, o barco não sairá do lugar ou rodará em círculos.

Em seguida, peça que imaginem cada fileira da sala de aula como um barco e brinquem de remar acompanhando a música.

Segunda atividade
Vamos desenhar o mar com embarcações

Distribua papel e lápis coloridos para os alunos.

Pergunte-lhes se conhecem o mar.

Depois de se manifestarem, peça que desenhem o mar e, sobre ele, pelo menos uma embarcação, que pode ser uma canoa, um barco, um navio ou o que quiserem. A atividade é livre. Quem desejar pode até desenhar pessoas e/ou remadores nas embarcações.

28. Peixe vivo

Como pode um peixe vivo

Viver fora da água fria

Como pode um peixe vivo

Viver fora da água fria.

Como poderei viver

Como poderei viver

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia.

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia.


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre os peixes

Pergunte aos alunos se já viram peixes nadando no mar, em um rio ou lago.

Depois de se manifestarem, explique que os peixes são animais que vivem dentro da água, doce ou salgada, e que fora dela eles não conseguem respirar e morrem.

Existem muitas espécies diferentes de peixes, de tamanhos e cores variados.

Segunda atividade
Vamos desenhar um peixinho

Explique aos alunos que os peixes são exímios nadadores e peça que façam um desenho de mar, rio ou lago com peixes.

Eles não precisam saber desenhar esses animais. A atividade é livre e o objetivo é estimulá-los a pensar nos diferentes ambientes nos quais os peixes vivem e na variedade de cores e tamanhos em que podem ser representados.

29. Motorista

Motorista, motorista

Olha o poste, olha o poste

Não é de borracha, não é de borracha

Não é, não!


Motorista, motorista

Olha a pista, olha a pista

Não é de salsicha, não é de salsicha

Não é, não!


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos atravessar a rua com segurança

Pergunte aos alunos se sabem atravessar a rua com segurança.

Depois de se manifestarem, explique que é muito importante atravessar a rua nas faixas de pedestres e quando o sinal de trânsito estiver fechado para os carros, e isso deve ser feito sempre ao lado de um adulto. Eles não devem atravessar em lugar sem sinalização, a não ser em último caso e com muito cuidado. Mesmo que o sinal esteja fechado e a travessia seja feita na faixa de pedestres, eles precisam ficar atentos e verificar se nenhum carro está vindo.

Em seguida, com giz, desenhe um semáforo na lousa e uma faixa de trânsito no chão. Divida a turma em grupos e peça que simulem a travessia de uma rua do seguinte modo: um grupo por vez, postado em frente à lousa, indo do lado esquerdo para o direito da classe. Você indica, apontando para o semáforo, se o sinal está vermelho, amarelo ou verde.

Segunda atividade
Vamos desenhar um semáforo

Distribua folhas de papel e lápis coloridos para os alunos.

Peça que desenhem um semáforo. O objetivo é lembrá-los da importância de atravessar as ruas com cuidado e atenção. Portanto, se quiserem desenhar também a faixa de pedestres e pessoas atravessando a rua, podem fazê-lo.

30. O sapo não lava o pé

O sapo não lava o pé

Não lava porque não quer

Ele mora lá na lagoa

Não lava o pé

Porque não quer

Mas que chulé!


Cantiga.
Primeira atividade
Vamos brincar de imitar um sapo

Com giz de lousa azul, desenhe um círculo no chão e, dentro dele, faça alguns rabiscos simulando pequenas ondas. Diga aos alunos que essa é a lagoa onde o sapo mora.

Peça que fiquem em pé em volta da lagoa e acompanhem a música cantando, dançando e batendo os pés. Em seguida, mostre-lhes como fazer isso: fique em pé, com as pernas semiflexionadas, os braços à frente do corpo e os dedos das mãos abertos. Cante e dance batendo o pé direito e o pé esquerdo, alternadamente, no ritmo da música. Bata com mais força quando falar “pé” e “quer”, e, quando chegar em “mas que chulé!”, solte a voz quase gritando.

Repita a brincadeira.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre higiene

Peça aos alunos que se sentem em volta da lagoa.

Para introduzir noções básicas de higiene, primeiro pergunte se eles sabem o que é chulé.

Depois de se manifestarem, explique que chulé é o mau cheiro exalado pelos pés que não são higienizados corretamente.

Pergunte-lhes, então, o que se deve fazer para evitar o chulé.

Depois de se manifestarem, ensine-lhes que, para não ter chulé, é preciso tomar banho todos os dias, usar sempre meias limpas e lavar os pés toda vez que estiverem sujos.

Lembre-os de que é importante também trocar os calçados, evitando usar o mesmo sapato ou sandália todos os dias, além de alternar o uso de sapatos abertos e fechados.

Terceira atividade
Vamos lavar os pés

Distribua uma folha de papel para cada aluno.

Mostre-lhes como fazer uma bolinha de papel amassando uma folha com as mãos (de preferência folhas reutilizáveis, de rascunho).

Diga que essa bolinha é um sabonete.

Sentem-se juntos em volta da lagoa e peça que tirem o tênis e a meia. Mostre como se lava o pé corretamente. Faça esta simulação: molhe o pé dentro da lagoa, passe o sabonete nele, esfregue-o com as mãos e lave bem entre os dedos.

Durante a atividade, explique que às vezes é preciso usar também uma bucha pra conseguir tirar toda a sujeira e que, depois de lavar os pés, é preciso secá-los muito bem.

31. Chapeuzinho Vermelho

Bem no meio da floresta, numa linda casinha amarela com florzinhas na janela, viviam Chapeuzinho Vermelho e sua mãe.

Certo dia, depois de colher muitas frutas ao redor de sua casa, Chapeuzinho enfeitou uma cesta, amarrando um laço de fita vermelha na alça de palha, e pediu a sua mãe que a deixasse levar alguns doces e frutas para sua vovozinha, que andava doente.

Depois de muita recomendação, Chapeuzinho saiu feliz cantando uma linda canção.

O caminho era complicado, havia curvas e atalhos por todo lado.

Lembrando-se das recomendações de sua mãe, a menina, obediente e cuidadosa, escolheu o caminho das rosas, pois era o mais perfumado e florido.

De repente, ouviu uma voz...

— Aonde você vai com tanta pressa? Para alguma festa? Vejo esta cesta enfeitada e a menina apressada!

— Vou à casa da vovó, além da curva do rio, levar estes doces e frutas. Ela está doente e vive muito sozinha! Mas quem é você?

— Sou um caçador de lobos. Tenha cuidado! O lobo mau anda por estes lados. Meus companheiros estão espalhados e, a qualquer sinal de perigo, estaremos a seu lado.

— Obrigada, amigo. Vou correndo e com cuidado!

E o lobo, que era esperto, tudo escutou. Depois, pegou o caminho mais curto e chegou primeiro à casa da vovozinha.

Bateu à porta, já cheio de más intenções. Foi logo dizendo à vovó que sentia muita fome, por isso, tanto ela quanto Chapeuzinho Vermelho, que já vinha chegando, lhe serviriam de refeição. Mas ele foi tão bem recebido que logo o remorso lhe corroeu o coração.

Então, os dois sentaram-se na varanda para esperar por Chapeuzinho. O papo estava tão animado que nem se deram conta de que os caçadores haviam se aproximado da casa e já estavam prontos para abater o lobo.

— Não façam isso, caçadores, então não estão vendo que o lobo é nosso amigo? — disse a vovó, com a certeza de não estar correndo nenhum perigo.

— Venham, juntem-se a nós e vamos esperar minha netinha que logo chegará. Tomaremos um lanche gostoso e depois vocês podem seguir caminho.

Os caçadores, desconfiados, acomodaram-se na varanda e, logo que viram a menina chegando, ficaram espertos, pois achavam que o lobo estava fingindo.

Qual não foi a surpresa de todos quando, logo depois do lanche, o lobo pediu a palavra e, dirigindo-se a todos, falou emocionado:

— Meus queridos, nunca deixem de sonhar. Sonhar faz parte da vida e a esperança nos ajuda a lutar. Acreditem em seus sonhos, tenham esperança e aprendam. Também nunca julguem alguém pela aparência, pois vocês podem se enganar.

E quanto mais o lobo falava, mais eles entendiam que as diferenças não impedem o amor, o carinho e a união entre as pessoas.

Foi uma tarde agradável, e a volta da menina para casa, vejam só, foi uma grande surpresa, pois, ao contrário do que pensavam, o lobo, que de mau não tinha nada, levou Chapeuzinho montada em suas costas, provando que o respeito é o maior aliado da paz e da união.

Recontado por Augusta Schimidt.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre o cuidado com as pessoas idosas

Pergunte aos alunos se conhecem pessoas idosas.

Depois de se manifestarem, explique que, embora velhice não seja sinônimo de doença, é natural que pessoas de idade avançada se sintam mais cansadas e não tenham tanta agilidade quanto uma criança ou um jovem.

Ensine-lhes que, por esse motivo, é importante dar lugar aos idosos, independentemente de haver avisos, como os colocados nos bancos reservados a eles em ônibus e metrôs. Devemos nos lembrar de que também vamos envelhecer.

Acrescente que algumas pessoas mais velhas já não têm tanta disposição para sair e passear, e acabam ficando tristes e isoladas. Então, se temos idosos na família, é importante convidá-los para passeios de que possam participar e visitá-los sempre, oferecendo nosso carinho e aprendendo com sua experiência.

Segunda atividade
Vamos conversar sobre aparência e preconceito

Pergunte aos alunos se acham certo julgar uma pessoa apenas pela aparência.

Depois de se manifestarem, explique que, embora uma aparência bem cuidada seja cada vez mais valorizada em nossa sociedade e facilite a aproximação entre as pessoas, não devemos julgar ninguém apenas por ela.

Pessoas de bom caráter, trabalhadoras e honestas, às vezes, sofrem reveses na vida: perdem o emprego, a casa e, em situações extremas, chegam a morar durante alguns anos nas ruas, dependendo da caridade alheia para sobreviver. Muitas delas conseguem reverter essa situação e voltar a colaborar com a sociedade, geralmente quando encontram o apoio de pessoas ou instituições livres de preconceito.

Acrescente que, por outro lado, há pessoas de boa aparência que causam muitos prejuízos, como os políticos corruptos, que vivem com luxo e riqueza, e roubam os cofres públicos.

32. Mumuru – A estrela dos lagos

Maraí, uma jovem e bela índia, muito amava a natureza. Passava seus dias a brincar perto do lago, tornando-se a companheira e melhor amiga dos peixes, das aves e de outros animais. À noite, ficava a contemplar a chegada da Lua e das estrelas.

Nasceu-lhe, então, um forte desejo de tornar-se também uma estrela. Perguntou ao pai como surgiam aqueles pontinhos brilhantes no céu e, com grande alegria, veio a saber que Jacy, a Lua, ouvia os desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformava-as em estrelas.

A partir desse instante, todas as noites Maraí esperava pela Lua, suplicando que a levasse para o céu, bem no alto.

Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resolveu então aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Maraí encantou-se com sua imagem refletida na água, sendo atraída para dentro do lago, de onde não mais voltou.

A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a vitória-régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de uma estrela. Assim, a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, a enfeitar ainda mais a natureza com sua beleza e seu perfume.

SILVA, Waldemar de Andrade e. Lendas e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1999. p. 20.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre a vitória-régia

Depois de ouvir o texto com os alunos, pergunte-lhes se conhecem a vitória-régia.

Depois das respostas, explique que a vitória-régia é uma planta aquática que encontramos nos rios e lagos da Amazônia, cujas folhas chegam a alcançar mais de dois metros de diâmetro e flutuam sobre as águas. A vitória-régia floresce o ano todo; ao desabrochar, suas flores são brancas e depois adquirem tonalidade rosada.

Acrescente que na cultura dos indígenas brasileiros há várias lendas e mitos sobre a origem da vitória-régia e, entre eles, essa que contamos aqui.

Segunda atividade
Vamos desenhar um céu estrelado

Ouça o texto com os alunos e, em seguida, distribua papel e lápis coloridos para eles.

Peça que desenhem um céu bem estrelado, enquanto ouvem novamente a lenda.

O objetivo é estimular a criatividade e as habilidades motoras dos alunos, enquanto eles imaginam as moças se transformando em estrelas.

33. Herdeiros do futuro

A vida é uma grande amiga da gente,

Nos dá tudo de graça pra viver:

Sol e céu, luz e ar,

Rios e fontes, terra e mar.


Somos os herdeiros do futuro

E pra esse futuro ser feliz

Vamos ter que cuidar

Bem desse país.


Será que no futuro haverá flores?

Será que os peixes vão estar no mar?

Será que os arco-íris terão cores,

E os passarinhos vão poder voar?

Será que a terra vai seguir nos dando

O fruto, a folha, o caule e a raiz?

Será que a vida acaba encontrando

Um jeito bom da gente ser feliz?


Vamos ter que cuidar

Bem desse país.


Herdeiros do futuro. Toquinho/Elifas Andreato. © by Universal MUS PUB/MGB Brasil Ltda./ Tonga Edições Musicais.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre os cuidados que devemos ter em relação ao ambiente

Pergunte aos alunos se sabem que é importante cuidar da natureza.

Depois de se manifestarem, explique que devemos tomar muito cuidado para não danificar as áreas verdes e usar com bom senso e sem desperdício os recursos naturais. Ao passearmos em parques e percorrermos trilhas, por exemplo, não devemos acender fogueiras, pois basta um vento para que o fogo se propague por toda a floresta, matando ou ferindo animais e destruindo extensas áreas verdes.

Destaque também que podemos contribuir para a preservação da natureza adotando pequenas atitudes diárias, como fechar a torneira enquanto escovamos os dentes – para evitar o desperdício de água e o aumento do volume de esgoto – e separar o lixo reciclável, dando um destino correto a ele, a fim de diminuir a quantidade de lixo depositado em aterros sanitários.

Segunda atividade
Vamos desenhar um arco-íris

Distribua folhas de papel e lápis coloridos para os alunos.

Peça que desenhem um arco-íris para lembrar que, se cuidarmos bem da natureza, ela continuará a nos oferecer belos espetáculos no futuro.

A atividade é livre e não deve ser objeto de correções. Não importa que as cores não sejam exatamente as do arco-íris, que se repitam ou que falte alguma delas.

O mais importante é fixar a ideia de que a natureza é algo a ser cuidado, conservado.

34. Para não ser triste

Quero ver

Você não chorar

Não olhar pra trás

Nem se arrepender do que faz...


Quero ver

O amor vencer

Mas se a dor nascer

Você resistir e sorrir...


Se você

Pode ser assim

Tão enorme assim

Eu vou crer...


Que o Natal existe

Que ninguém é triste

E no mundo há sempre amor...

Bom Natal um Feliz Natal

Muito amor e paz pra você...


Pra você.


Para não ser triste. Edson Borges. © by Universal MUS PUB MGB Brasil Ltda.
Primeira atividade
Vamos conversar sobre arrependimento

Pergunte aos alunos se eles já se arrependeram de alguma atitude.

Depois de se manifestarem, explique que todo mundo de vez em quando se arrepende de algo, pois somos seres humanos e sujeitos a falhas. Esclareça que isso não deve ser motivo para ficarmos chorando a vida inteira pelos erros cometidos, afinal eles já aconteceram. Se pudermos consertar, ótimo. Do contrário, que aprendamos a lição e façamos melhor na próxima oportunidade.

Acrescente que o arrependimento é um sinal de nossa consciência, alertando-nos de que as atitudes tomadas não estão de acordo com o que acreditamos ser correto.

Segunda atividade
Vamos desenhar um sorriso

Distribua folhas de papel e lápis coloridos para os alunos.

Peça que desenhem um sorriso simbolizando a alegria que desejamos para todas as pessoas.

A atividade é livre e não deve ser corrigida. Se eles quiserem, podem desenhar vários sorrisos ou várias pessoas sorrindo. O importante é que se lembrem de que um sorriso sempre nos ajuda a viver melhor.

Ilustrações: Alberto Di Stefano; Ilustra Cartoon; Edson Farias; Hélio Senatore; Katia Horn; Sonia Horn; Mario Pita; Mark Sykes/Dreamstime.com; Marco Cortez; Reinaldo Rosa.