Trabalhe sempre com a colaboração dos pais. A troca de informações, em reuniões e atividades que integram família e escola, deve ser estimulada desde o início do ano letivo.
Os responsáveis por essas crianças devem se lembrar de que elas têm necessidade de:
O papel dos pais é decisivo para o bom desempenho dos filhos na escola e no meio social. Algumas pesquisas comprovam que, para o bom desempenho escolar, nada melhor que o incentivo familiar.
Para despertar a curiosidade intelectual do aluno e cultivar seu apreço pelo estudo, não existe uma fórmula mágica, pois devem ser consideradas as variáveis envolvidas: talento individual, estímulos providenciados pela escola e ambiente favorável ao aprendizado em casa. Apesar disso, é importante que tenhamos claro qual é o fator que causa mais impacto no progresso do aluno: a interferência da família.
Essa interferência se resume em boas e simples práticas apresentadas a seguir, para os pais.
É o momento de tirar as dúvidas sobre o conteúdo com o qual a escola trabalha, como é esse trabalho e o que pretende para o ano. Essas informações serão essenciais para você poder acompanhar o desenvolvimento de seu filho e, se necessário, cobrar o cumprimento de tais metas.
A reunião é a oportunidade de você tornar visível sua participação e compreender o encaminhamento das aulas. Além disso, você demonstrará a seu filho interesse, contribuindo para o envolvimento dele com a escola.
Tratar o estudo como algo agradável e integrado ao dia a dia das pessoas eleva o interesse dos alunos. Ao propiciar um ambiente favorável à educação, o estudo deixa de ser um fardo para se tornar um prazer.
Estar atento aos resultados de desempenho de seu filho é também aspecto relevante nessa caminhada. Receber o relatório de avaliação e discuti-lo com ele, deixando claro que você acompanha o que está acontecendo, elogiando quando o resultado for positivo e buscando alternativas junto com a escola quando o resultado não for o esperado, é o caminho para manter ou melhorar o aproveitamento de seu filho.
É extremamente importante que se mostre ao filho o papel da tarefa na aprendizagem. Você deve monitorar diariamente a execução do dever de casa. É assim que se estabelecerá a rotina de estudos, com horário e local determinados.
O ambiente também interfere nos resultados da aprendizagem. Para que essa interferência seja positiva, providencie o mínimo necessário: mesa, cadeira, boa iluminação e distância da televisão. Se seu filho estiver concentrado, aprenderá mais e errará menos.
Um aspecto primordial para o progresso da formação de seu filho é a oportunidade de ler e ter contato com a leitura. Procure ter livros em casa para que ele adquira o hábito de folheá-los, lê-los e interpretá-los. Eles não só aumentarão seu vocabulário de maneira espantosa como também lhe proporcionarão novos conhecimentos ao assimilar informações de todas as áreas.
Reserve tempo para seu filho brincar, lembrando que esse também é um momento precioso para o aprendizado. Brincando, ele também aprende, pois muitas vezes as representações na brincadeira remetem-no a situações reais que exigem soluções e ações imediatas.
Essas práticas foram sugeridas por profissionais especialistas, com base em estudos e participação no meio educativo. Comprovadamente, cada uma dessas práticas aqui sugeridas faz a diferença nas diversas etapas escolares.
Invista e comprove o resultado.
Dizer “sim” a tudo que os filhos querem é a porta de entrada para a má educação e o autoritarismo da criança, que serão transferidos para o mundo externo: a escola e as relações com outras crianças.
É cada vez mais frequente o número de queixas sobre o mau comportamento dos alunos em sala de aula e na convivência com os colegas em outros espaços da escola. Professores levantam questões sobre a indisciplina e a falta de limites, fruto de uma educação refém das normas e determinações da criança.
A escola também tem seu papel nessa batalha diária de educar uma criança indisciplinada. Ela ocupa grande parte do tempo dessa criança e trabalha na superação do seu mau comportamento por meio de uma boa formação. Busca ensiná-la a respeitar professores e colegas, direcionando-a para um comportamento menos agressivo e indisciplinado, de maneira que obrigatoriamente alcance o objetivo a que se destina a educação escolar: formar cidadãos competentes e participativos, que se respeitem e contribuam para o bem social.
E o que cabe aos pais nessa trajetória?
Aos pais cabe, em primeiro lugar, conscientizarem-se do seu verdadeiro papel na vida dos filhos, deixando o cansaço de lado e não cedendo a tudo que eles querem ou exigem. A preocupação em não frustrar os filhos leva os pais a ceder aos impulsos deles, perdendo assim o domínio da disciplina familiar, ou seja, o respeito básico que servirá mais tarde para o adolescente e o jovem aceitarem regras e normas na escola ou fora dela.
No decorrer da vida dos filhos, essa atitude acarretará problemas de relacionamento e convivência. O excesso de tolerância pode passar a imagem de indiferença e falta de amor. Surgem então a insegurança e a agressividade como autodefesa em ambientes fora de casa, que eles não dominam e cujo espaço não mais lhes pertence.
A disciplina dos filhos deve ser uma meta bem traçada e definida. É uma atitude de amor dos pais que mais tarde se mostrará a eles como o fundamento de tudo o que conquistaram na vida.
Estabelecer limites e disciplina requer paciência e firmeza. Os filhos devem ser preparados para a vida e para o que ela vai lhes exigir. A criança deve saber lidar com frustrações, pois ela não conseguirá tudo nem vencerá sempre.
A formação é o espelho do futuro. A família e a escola devem estar preparadas para educar a criança de maneira que ela possa enfrentar os desafios da vida e superá-los sem medo, com força e respeito.
Desse modo, os pais contribuem para a felicidade e a dignidade dos filhos em comunhão com a sociedade, zelando por elas.