Professor, para enriquecer seu trabalho junto aos alunos de Educação Infantil, estamos colocando a sua disposição:
O objetivo do Projeto Som & Tom é enriquecer o trabalho de sala de aula por meio de sugestões de atividades que envolvem músicas. Nessas atividades, destaca-se especialmente o trabalho com a diversidade de gêneros textuais, a linguagem oral e escrita, o ritmo e a sonoridade, privilegiando em todos os momentos o lúdico no processo de ensino e aprendizagem.
Pombinha branca,
O que está fazendo?
Lavando roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um homem
De terno branco
Chapéu de lado
Meu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa aí, seu porcalhão,
Tenha mais educação!
Distribua aos alunos folhas de papel sulfite, nas quais, com um molde, você já tenha desenhado o contorno de uma pomba.
Explique a eles que a pomba branca é o símbolo da paz. Peça, então, que procurem, em jornais e revistas, imagens que lembrem a paz e colem-nas dentro do contorno da pomba.
Depois de prontos, exponha os trabalhos no mural da sala de aula.
Peça aos alunos que se sentem no chão formando um círculo e explique a eles que a higiene nos ajuda a manter a boa saúde e também é uma forma de educação, de respeito aos outros.
Ressalte que, além de não sujar recintos de uso comum, é importante manter a higiene corporal para não incomodar as pessoas ao nosso redor. Um exemplo é a boa escovação dos dentes, que, em geral, garante um hálito agradável.
Em seguida, distribua aos alunos massinha de modelar de diversas cores e oriente-os a criar, com ela, objetos que nos ajudam na higiene pessoal e na dos ambientes. Eles podem “fazer” escova e pasta de dentes, sabonete, vassoura, rodo etc.
Quando eu era nenê,
nenê, nenê
Eu era assim...
Eu era assim...
Quando eu era criança,
criança, criança
Eu era assim...
Eu era assim...
Quando eu era
um jovem, um jovem,
um jovem
Eu era assim...
Eu era assim...
Quando eu era adulto,
adulto, adulto
Eu era assim...
Eu era assim...
Quando eu era idoso,
idoso, idoso
Eu era assim...
Eu era assim...
Cantiga.Peça aos alunos que formem um círculo e conversem um pouco sobre as diferentes fases da vida. Use como exemplo as pessoas da família: eles – que são crianças –, irmãos, primos ou parentes de amigos ainda bebês, os irmãos mais velhos, pais, tios, avós e bisavós.
Depois que eles se expressarem, explique que em cada fase da vida nosso corpo sofre modificações, nossas responsabilidades são diferentes e tudo isso influencia nossa aparência e o modo de nos vestirmos.
Em seguida, coloque sobre a mesa roupas e acessórios dos mais variados tipos para que os alunos possam se caracterizar como pessoas das mais diversas idades.
Organize a turma em grupos: grupo dos bebês, das crianças, dos jovens, dos adultos e dos idosos.
Ao final da caracterização, promova um desfile de cada grupo para o restante da turma.
Peça aos alunos que formem um círculo e falem sobre os hábitos de pessoas de todas as idades, dos bebês até os idosos.
Depois de emitirem opinião, oriente-os a fazer uma pesquisa com os familiares mais velhos (pais, tios e avós) para saber o que mudou no dia a dia deles em relação aos cuidados com a alimentação e a saúde, no decorrer da vida.
Fui no Itororó
Beber água, não achei
Achei bela morena
Que no Itororó deixei.
Aproveite, minha gente,
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada.
Ó, Mariazinha,
Ó, Mariazinha,
Entrarás na roda
Ou ficarás sozinha.
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho o Paulinho
Para ser meu par.
Cantiga.Conte aos alunos que Itororó é o nome de uma antiga fonte da cidade de Santos, que foi restaurada e hoje é parte do patrimônio histórico da cidade. Diga, também, que na Bahia existe outra fonte com o mesmo nome.
Explique que antigamente não havia água encanada nas cidades e, por isso, as pessoas precisavam ir até as fontes para buscar água.
Uma delas era a Fonte do Itororó, em Santos. É possível ver fotografias dela no site www.santos.sp.gov.br/turismo/centro/itororo.php (acesso em: jun. 2013). Se houver possibilidade de usar os computadores da escola, é uma boa ocasião para acessar a internet com os alunos. Outra opção é levar imagens da fonte para mostrar à turma e promover uma roda de conversa. Não se esqueça de dizer que essa fonte foi a inspiração para a cantiga do folclore paulista “Fui no Itororó”.
Peça aos alunos que formem uma roda e deem as mãos para dançar de acordo com o ritmo da música.
Diga que na primeira vez eles vão girar a roda no sentido horário, e, na segunda, no sentido anti-horário.
Aumente o volume da música e comande a brincadeira.
Explique aos alunos que beber água é muito importante para manter a saúde, mas é fundamental que ela seja potável, limpa, sem contaminação por microrganismos. A água não tratada pode provocar uma série de problemas de saúde, como diarreia e hepatite.
Em seguida, peça-lhes que desenhem um filtro de água, artigo que deve estar presente na cozinha de todas as residências. Quando todos terminarem, diga que existem muitos tipos de filtro atualmente, mas que o mais simples deles, o filtro de barro, é suficiente para garantir água adequada para o consumo.
Por fim, sugira que cada um faça uma pesquisa sobre o filtro que desenhou, para saber como ele purifica a água. Caso haja computadores com acesso à internet na escola, você poderá ajudá-los nessa tarefa.
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
Vivia alegre em seu lar, em seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
Que adormeceu a rosa assim, bem assim
O tempo passou a correr, a correr, a correr
O tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
Que despertou a rosa assim, bem assim
E os dois puseram-se a dançar, a dançar, a dançar
E os dois puseram-se a dançar, a dançar
E batam palmas para o rei, para o rei, para o rei
E batam palmas para o rei, para o rei.
Peça aos alunos que se sentem em círculo e diga a eles que, prestando atenção na letra da música, perceberão que a rosa de que ela fala é uma moça, não uma flor.
Em seguida, peça a eles que digam outros nomes de flor que também são dados a pessoas. Entre os exemplos, estão hortênsia, margarida e violeta.
Depois que todos se expressarem, peça que desenhem a moça da música, Rosa, segurando uma flor.
A ideia é estimular a criatividade da turma. Assim, os alunos podem desenhar do modo que quiserem, com as cores que desejarem.
Organize a turma em grupos de mais ou menos cinco alunos e dê a cada grupo uma folha de cartolina, além de folhas de sulfite, lápis de cor e canetas coloridas.
Peça a cada grupo que faça um cartaz com diversas flores de determinada cor.
Sugira que, primeiro, os alunos desenhem e pintem as flores nas folhas de sulfite; depois, recortem as flores e colem-nas na cartolina.
O importante aqui é estimular o trabalho em equipe, a distribuição de tarefas e a criatividade dos alunos.
Explique aos alunos que é importante cuidarmos dos jardins: podar as plantas, aparar a grama regularmente e não deixar jogados objetos ou vasos que acumulam água. Isso é muito importante para evitar focos de mosquito como o que provoca a dengue. Além disso, o mato muito crescido pode servir de abrigo para roedores.
Em seguida, organize o grupo para um passeio até a praça mais próxima da escola, onde eles deverão observar tudo e responder a perguntas que você fará durante a atividade – entre elas, se a praça está bem cuidada ou não, se eles veem objetos jogados ou lixo acumulado, se há plantas conhecidas no local etc.
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pôde subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás de uma árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede, e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
— Obrigada, querida amiga.
Moral da história: uma boa ação se paga com outra.
Peça aos alunos que ouçam com atenção a narrativa.
Em seguida, solicite a eles que formem trios, em que um interpretará a pomba, o outro, a formiga e o outro, o caçador.
Dê alguns minutos para que ensaiem a representação do que acabaram de escutar.
Depois, solicite aos trios, um a um, que se apresentem para o restante da turma.
Converse com os alunos sobre boas ações. Dê alguns exemplos e diga que eles devem escolher alguns e representá-los por meio de mímica. A turma deverá adivinhar que ações são essas.
Pergunte quem quer ser o primeiro mímico e cochiche ao ouvido dele a boa ação que deverá encenar para os colegas.
Aquele que adivinhar primeiro será o próximo a representar. Organize os alunos de modo que todos participem.
A organização social das formigas
Explique aos alunos que as formigas, assim como as abelhas, são insetos chamados sociais, porque vivem de maneira bem organizada e cada indivíduo executa suas tarefas em benefício do grupo.
Proponha à turma que realize uma pesquisa sobre o assunto para que vocês possam debatê-lo com mais conhecimento. Isso poderá ser feito em livros da biblioteca ou em sites da internet.
Terminada a pesquisa, peça aos alunos que desenhem uma colônia de formigas, de acordo com o que aprenderam.
Depois reúna todos em um círculo, sentados, para o debate final e troca de informações.
Há três noites que eu não durmo, olalá!
Pois perdi o meu galinho, olalá!
Coitadinho, olalá!
Pobrezinho, olalá!
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, olalá!
Tem a crista vermelhinha, olalá!
Bate as asas, olalá!
Abre o bico, olalá!
Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei o Mato Grosso,
olalá!
Amazonas e Pará, olalá!
Encontrei, olalá!
Meu galinho, olalá!
No Sertão do Ceará!
Distribua a cada aluno um retângulo de cartolina já riscado com a forma estilizada de uma crista de galo. Dê aos alunos lápis de cor vermelho, caneta colorida da mesma cor e tesoura sem ponta.
Explique que devem colorir a crista do galo e recortá-la.
Quando terminarem, faça um furo em cada extremidade da crista e passe uma fita ou um elástico por eles. Ajude os alunos a colocar a crista de galo na cabeça.
Toque novamente esta faixa do CD e oriente-os a acompanhar a música cantando e imitando o galinho, quando a letra falar: bate as asas, abre o bico etc.
Explique aos alunos que eles deverão encontrar o galinho perdido. Escolha um aluno para ser o galinho que vai iniciar a brincadeira.
Ele deverá se esconder no pátio ou em outro local da escola que seja adequado.
Em seguida, a turma irá procurá-lo.
Quem encontrar o galinho será o próximo a se esconder, e assim sucessivamente.
Leve para a sala de aula um mapa do Brasil bem grande e cópias de um quebra-cabeça feito com a mesma imagem reduzida, previamente recortadas nas linhas que separam um estado do outro.
Peça a eles que formem um círculo e, em duplas ou trios, de acordo com a quantidade de alunos, montem os quebra-cabeças.
Depois de terminado o desafio, juntos deverão localizar os estados citados na música.
Para motivá-los, você pode citar características geográficas e culturais de cada um dos estados.
Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou jacaré poiô.
Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou jacaré poiô.
Sacode o rabo, jacaré
Sacode o rabo, jacaré
Sou o jacaré poiô.
Sacode o rabo, jacaré
Sacode o rabo, jacaré
Sou o jacaré poiô.
Cantiga.Reúna em um canto da sala de aula material de sucata variado (potes de iogurte previamente lavados, caixa de pasta de dente, latinhas de refrigerante, tampinhas de garrafa etc.). Tome cuidado apenas para evitar objetos com pontas ou rebarbas cortantes.
Distribua aos alunos pedaços de barbante e oriente-os a construir, unindo as peças de sucata, rabos de jacaré bem barulhentos.
Quando todos tiverem feito essa parte da atividade, peça a eles que prendam o rabo do jacaré no cós das calças, para dançarem imitando o animal.
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Explique a eles algumas características dos jacarés, como nadar muito bem e rastejar quando estão na terra.
Em seguida, organize a turma em dois grupos. Um grupo imitará um jacaré nadando, enquanto o outro imitará um jacaré rastejando. Depois inverta os grupos para que todos participem das imitações.
Eu vi uma barata na careca do vovô,
Assim que ela me viu bateu asas e voou.
Seu Joaquim quim rim quim,
Da perna torta ra ta,
Dançando conga ra ga,
Com a maricota ra ta.
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Inicie uma conversa sobre o que provoca o aparecimento de baratas, explicando que esses bichos são indesejáveis porque transmitem doenças e que costumam entrar nas casas em busca de alimento e água.
Argumente que, por essa razão, se todos se acostumarem a guardar os alimentos em locais adequados, como potes bem tampados ou geladeira, e não deixarem restos de alimentos espalhados, a tendência é que as baratas desapareçam.
Deixe que os alunos se expressem, estimulando a fala deles, ao perguntar, por exemplo, como seus familiares guardam a comida, o que fazem depois das refeições e ao voltar do mercado/feira, o que fazem quando surge uma barata etc. Pergunte aos alunos se imaginam de que forma poderiam ajudar, apesar de serem pequenos.
Peça aos alunos para imaginar uma barata voadora entrando na escola. Então, vocês vão fazer um pega-pega para alcançá-la e mandá-la embora.
Para iniciar a brincadeira, que deverá ser feita no pátio ou em outro local amplo e adequado, solicite um voluntário entre os alunos.
O aluno será a “barata” e deverá correr batendo os braços ao lado do corpo, como se fossem asas. Depois de ganhar alguma distância, você dá o sinal e os outros alunos saem em sua perseguição.
Quem pegar a “barata” toma seu lugar, e assim por diante.
Explique aos alunos que dançar faz bem para o corpo e para a mente. Diga que, dançando, trabalhamos equilíbrio e coordenação motora e que, se a música for alegre, ficamos mais relaxados e felizes.
Depois dessa introdução, comente que todos os seres humanos precisam desses benefícios e que existe um grupo de dança formado por cadeirantes, indivíduos que se locomovem em cadeiras de rodas. Se possível, acessem o site desse grupo com eles: www.pulsardanca.art.br (acesso em: jun 2013).
Aproveite para lembrá-los de outras atividades praticadas por pessoas com necessidades especiais, como os esportes das paraolimpíadas.
Estimule um debate sobre o assunto perguntando a eles de que maneira poderiam aprender mais sobre a superação de limites. Sugira algumas alternativas, como convidar um atleta paraolímpico para ser entrevistado em um bate-papo ao vivo ou on-line, ou a leitura de revistas e sites dedicados ao tema.
Feita a escolha, organize com os alunos um esquema para colocar a atividade em prática nas semanas seguintes.
Um corvo que estava com muita sede se aproximou de um jarro de água. Mas, decepcionado, verificou que a água estava tão baixa, que ele não podia alcançá-la com o bico. Tentou derrubar o jarro, mas era impossível, já que era pesado demais.
De repente, viu ali perto um monte de bolas de gude. Apanhou com o bico uma das bolas e a jogou dentro do jarro. Depois outra. E mais outra. E a cada bola que jogava, a água subia. O corvo jogou tantas bolas dentro do jarro, que a água subiu até o gargalo e, por fim, pode bebê-la.
Moral da história: onde a força falha, a inteligência vence.
Fábula de Esopo.Distribua a cada aluno um pote pequeno, vazio e limpo de iogurte e massa de modelar de cores variadas.
Peça-lhes que, enquanto escutam a narrativa, confeccionem bolinhas com a massa.
Aumente o volume e deixe que realizem essa parte da atividade.
Quando terminarem, leve-os ao lavatório e peça que coloquem água até a metade dos potes vazios.
Depois, peça que joguem dentro do pote as bolinhas que fizeram, observando que a água sobe a cada bolinha.
Com giz de lousa, desenhe alguns círculos no chão e solicite aos alunos que os observem.
Peça a eles que imaginem que esses círculos são obstáculos no caminho, muito grandes e pesados, que nem um adulto muito forte conseguiria movê-los de lugar.
Afirme que, apesar disso, eles precisam atravessar esse caminho cheio de obstáculos e chegar ao outro lado da sala de aula.
Deixe que a turma se expresse, sugerindo alternativas.
Depois, comente que esse é um dos casos em que a inteligência vence a força: para chegar ao outro lado da sala, basta contornar os obstáculos – um caminho menos linear e mais comprido, mas, por outro lado, mais seguro.
Coloque os alunos em fila e termine a atividade com todos fazendo a trajetória sem esbarrar nos círculos que representam os obstáculos perigosos.